Embraer apoia decisão do governo brasileiro em lançar negociações sobre subsídios aeronáuticos

Embraer apoia decisão do governo brasileiro em lançar negociações sobre subsídios aeronáuticos

São Paulo, 18 de fevereiro de 2021 – A Embraer recebe com satisfação as ações do governo brasileiro no sentido de encerrar o contencioso sobre subsídios aeronáuticos contra o Canadá na Organização Mundial do Comércio (OMC) e de lançar negociações de disciplinas mais efetivas aplicáveis ao apoio governamental no setor de aviação comercial.
 
Na OMC, o Brasil questionava os mais de US$ 3 bilhões em subsídios ilegalmente concedidos pelos governos do Canadá e do Quebec à Bombardier para o lançamento, desenvolvimento e produção do programa C-Series. Esses subsídios distorceram as condições de concorrência no mercado global de jatos comerciais, ocasionando prejuízo grave à Embraer, em clara violação das regras de comércio internacional da OMC.
 
Apesar da solidez dos argumentos apresentados pelo Brasil no Painel, o contencioso na OMC não será capaz e produzir os resultados esperados pelo Brasil e pela Embraer, em função das transformações por que passou o setor desde o início do contencioso, em 2017. Com a saída da Bombardier do mercado da aviação comercial e a transferência do programa C-Series (agora A220) para a Airbus, que dispõe de uma segunda linha de montagem final nos Estados Unidos, a disputa comercial contra o Canadá na OMC deixou de ser o caminho mais efetivo para se alcançar o objetivo do Brasil e da Embraer: o reestabelecimento de condições equilibradas de concorrência no mercado de aviação comercial.
 
A Embraer apoia a iniciativa do Brasil de lançar negociações de novas disciplinas mais efetivas para o apoio governamental no setor de aviação comercial, como melhor forma de se alcançar condições justas e equilibradas de competição nesse mercado, conforme a experiência bem-sucedida do Entendimento Setorial Aeronáutico (ASU) sobre créditos à exportação, assinado em 2007 no âmbito da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). A Embraer acredita que fabricantes de aeronaves comerciais devem competir com base na qualidade de seus produtos e não no volume de incentivos que recebem de seus governos.
 
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